segunda-feira

"Era de uma tarde destas que eu precisava"


"diz-me o que não podias dizer"
"o quê? não me lembro"
"aquilo que não fazia sentido tu dizeres, se eu não acreditasse"
"amo-te"


Crias em mim muito mais do que momentos de felicidade, dás-me isso e muito mais, consegues mostrar-me o outro lado do mundo, a outra espectativa que ele tem para além daquela que eu conseguia ver. Contigo realmente as coisas modificam-se de uma maneira que eu não consigo perceber. Dás- me sonhos atrás de sonhos e deixas miragens para vermos depois, juntos. Encontras todos os pontos positivos em todas as situações deixando-me sempre a sorrir. Aquele sorriso tão doce e profundo que tu sabes que eu tanto gosto de te oferecer. Na tua companhia sinto-me alguém feliz, alguém a quem o mundo pertence e todas as estrelas também. Às vezes penso nisso. No dia em que paramos o tempo, e o globo fica apenas nosso. Onde podemos encontrar nele as respostas para o que sentimos. Onde posso deixar lá todas as marcas que houver de nós. Espero ansiosamente por esse dia ou até mesmo dessa noite. Eu sei que quando chegar, vou estar abraçada a ti, e a dizer-te todos os nomes que quero dar aos nossos filhos. Vai ser uma tarde/noite, tão boa ou melhor que a de hoje.

domingo

Desculpa


Apetece-me ficar em casa, deitar todos os meus rumores da noite de ontem para a escrita, deitar a cabeça na minha almofada e deixar que o tempo passe, que ele passe para eu não temer a hora a seguir. Que ele passe para eu não ter que gritar que preciso de uma mensagem tua, nem que fosse apenas para saber se estás bem. Garanto-te que te pediria desculpas por tudo o que te causo de menos bom, por todas as falhas que tenho, mesmo aquelas que não são dadas com maldade. Se eu pudesse, voltava atrás, voltava e dizia-te mais uma vez que te amo, na tua cara, no teu sorriso, no teu rosto. Se eu pudesse recuava no tempo, recuava nos actos.

sábado



Sinto que quanto mais o tempo passa mais me prende a ti, mais vale a pena deixá-lo passar. Agarra-me sempre com muita força, não deixes que mais ninguém me agarre por ti.

sexta-feira

Uma voz amiga que sabe.

É como se me ouvisses o coração em certas alturas.



" -dizes-me uma coisa dizes?"
" -claro, diz"
" -imagina que ela também começa a gostar e passavas a vê-los juntos todos os dias. como reagias?"
" -porquê essa pergunta? baralhaste-me toda. mas queres mesmo que responda?"
" -sim quero. e tu sabes bem o porquê desta pergunta, mas responde-me sinceramente."
" -vou responder-te então."
" -ou imagina que eu e ele nos conheciamos e acabavamos por nos enrolar.."
" -para te responder a isto tive de meter a minha musica e a dele, para pensar em tudo, para rever todos os momentos que já passámos juntos, até ao dia de hoje. para lhe ver a simplicidade no olhar, e a suavidade nas palavras. a compreensão que tenho com ele, e os conselhos que lhe servem de muito. todo o avontade que temos um com o outro. as horas que passamos os dois, no carro. e eu como a pessoa que sou para ele, e ele para mim, darei sempre tudo para que eles se entendam... mas há algo que bate cá dentro. há algo que me trava a respiração cada vez que ele entra em qualquer sitio que marcamos encontrarmo-nos."
" -sim, ficarias feliz. mas não terias ciumes? isto é, não terás a gostar dele? além da amizade que têm..."
" -não sei. estou baralhada, ele faz-me sentir bem, isso faz."
" -mas já pensas-te nisto não já?"
" -já, muitas vezes"
" -é normal já teres pensado nisso, porque apesar de ele não ser nenhum Deus Grego, tem todas as caracteristicas essenciais de um rapaz de maneira a estar perto do "perfeito", mesmo que este não exista, tudo nele te consegue fascinar. não te falhou, nem te conseguirá faze-lo, ouve-te sempre e consegue dar-te o mundo que ainda não te conseguiram dar."
" -às vezes acertamos mais num amigo, do que propriamente num namorado perfeito."


Beatriz Santos


Mensagem recebida a 25/11/10:
"Desculpa, eu sei que não tenho desempenhado nada bem o meu papel, eu sei que nestes últimos dias não tenho agido como uma decente melhor amiga. Tenho-te feito muito mal, tenho com pequenas palavras, feito grandes estragos. E talvez tenha sido por isso que hoje nem te esforças-te para estar comigo (bem feita para mim). Antes queixava-me que não me ligavas nenhuma, e quando começaste a dar-me valor "desleixei-me" eu. Desculpa por tudo isso, eu sei que fiz merda. Contudo, não podes tu ir embora da minha beira. Não podes ir, porque tenho algo dentro de mim que diz que depois não vens. Eu preciso de ti, preciso de ti a sério. Posso não te ter cá todos os dias, ao pé de mim, mas ter-te longe e ao mesmo tempo perto, é das poucas coisas que me faz sorrir. Tu és das poucas que ainda me faz realmente feliz. Sabes que te posso ajudar a passar esta fase, daqui para a frente farei de tudo para que sejas a miuda mais feliz deste mundo, prometo. Eu amo-te minha melhor amiga, fica cá. Como tu não há igual, és a unica."

quarta-feira

O objectivo não é segurar tudo o que nos consome, mas sim levar comigo tudo o que um dia te conseguirei dar.

Esconde-me dentro do teu melhor canto da casa, rapta-me à velocidade da luz e não deixes rasto do meu corpo seja onde for. Aconteça o que acontecer somos dois pássaros ao sabor do vento, e os pássaros não deixam rasto, eles sobrevivem com o pouco que têm, ou com o pouco que lhes dão, e nós somos iguais; nós vivemos muito com o pouco tempo que nos dão para viver. Faz-me voar ao impacto do teu abraço, dá-me a mão para que eu não possa cair em toda a viagem. Leva-me para longe, mesmo que alguém me procure. Não te esqueças apenas de avisar o tempo que não sabemos quando voltamos, nem por que caminho voltamos. Acredita em mim, tal como eu sempre acreditei em nós. Eu sei que com isto tudo não me queres ver longe, mas sim a agarrar-me tão bem como tu fazes.

best friend; rui gerador valente.


Ainda me parece irreal ter-te sempre do meu lado. Conseguir ouvir-te os soluços de um choro profundo, e uma gargalhada penetrante. Conseguir ajudar-te em todas as fases más ou mesmo aquelas que te sentes no topo da montanha. Acredita que não quero servir só para “de vez em quando”, quero servir sempre, quero ser útil e fazer-te sentires-te único. Ainda tenho em mim as nossas primeiras palavras, os nossos primeiros sorrisos destroçados de caminhos opostos. E uma lágrima em cada olhar, por te teres tornando tanto para mim. Hoje sei qual é o teu verdadeiro valor, tu merece-lo mais que ninguém. Tu abraças-me num conforto interminável, dás-me rotina, e respiras comigo. Não quero mais nada. Chega-me o que temos, o que vivemos. Sem ti, eu já não era “eu”. Vales a sabedoria da palavra “amo-te”.

domingo


Enquanto tu conseguires, enquanto me conseguires encher de mimos, não pares. Contigo encho as noites, de amor.

Nosso fim-de-semana


Tenho sempre a sensação que me tocas a todos os minutos, que não me deixas falar até ao fim, interrompendo-me sempre com todos os teus beijos profundos, que eu tanto gosto, – e nunca deixo um por dar – tens sempre o puder de me ajudar a sorrir mais e melhor. Estes dois dias foram a melhor forma que encontrei para te mostrar que o tempo que estou ao teu lado parece-me sempre pouco, para respirar ao teu ouvido sempre que te sentisses inseguro, e acho que consegui faze-lo. Deixei-te tocares-me bem fundo, deixei que todas as tuas espectativas se superassem e que o meu lugar no teu coração estivesse sempre em primeiro a cada passo que davas. Com toda a sinceridade, foi dos melhores fins-de-semana que já tive. E não te digo muito, digo-te apenas que os meus olhos continuam a brilhar por ti, e que o meu coração está bem entregue, melhor não posso pedir. Sim, eu amo-te.

sexta-feira

Todas as tuas palavras estão agora gravadas na minha memória, no meu coração.

quinta-feira


Deixa que as nossas mãos fiquem sempre assim, ligadas. Deixas?

Estou agora deitada por entre todas estas paredes brancas do meu quarto, esta cama que me aquece todas noites, e a minha almofada que me ouve quando não estás. Deitei-me para não pensar, para não ouvir, para não ter de enfrentar tudo o que ainda há lá fora contra nós. Mas quero garantir-te antes de tudo que estou a sofrer no meio de todos os pontos negativos que temos, que me parecem muitos. E agora lembro-me de quando te falei em estabilidade e de quando me disseste que me querias dá-la a cem por cento. Onde está ela agora? Escondeste-a, ou levaste-a por hoje? Todas as tuas respostas são pedras frias de aceitar, mesmo quando me dizes que estás bem e eu sinto que é exactamente o contrário. Eu não sou de ferro, nem de aço. Tenho sentimentos e esgoto-os tal como tu. Não me perguntes agora o porquê de te amar, porque sinceramente eu não sei. Não sei se é apenas uma etapa da vida, ou se é mais um desgosto que vou ter; ou um pilar onde me tento segurar durante dias. Não paro para pensar agora, estou sozinha, e não tenho alma nem estômago para isso. Todos os cantos do meu quarto estão vazios sem nós, está tudo pronto para te receber, e será que queres? Será que vens? Preciso de ti para não pensar e agir sozinha. Pensava que sabias disso. Agora estou aqui, e daqui não vou sair. Tenho certezas que me amas mas não tenho certezas que amanhã não me irás deixar. Para ti é tudo um poço sem fundo, para mim é tudo um desejo sem realização prévia. Mas eu sei, eu sei que me estás a ouvir, que estás a ouvir o barulho do teclado do meu computador a escrever para ti. E também sei que o meu respirar te incomoda, pelo facto de me amares. Consigo sentir-me mal, sem que nada me leve a ti. Fiz e desfiz as minhas malas de viagem até ao teu coração, mas de nada me vale. Estou sempre a cair. A minha vida tem sido feita de quedas, de deslizes e de manipulações. Tu cheiras-me a mais uma.

Há dias assim...


Já não há muito que eu te consiga esconder, mesmo conhecendo-me tu à pouco tempo, mesmo que não tenhamos vivido nada no passado; tu conheces-me. Há dias em que choro para mim mesma mas sinto que me dás a mão e o conforto de que preciso. És maravilhoso! E como te tenho dito preciso de ti para ser feliz, do teu bem-estar, e da forma como sorris para mim. Esse sorriso que me deixa louca, que me deixa sem reacção. Não há nada de mal em nós. Apenas temos idades diferentes. Achas complicado? Penso que não. Certezas eu tenho, e sinto que tu também as tens, apenas te diriges menos a elas como eu me dirijo. Queria que me conseguisses explicar o que sentes quando estamos perto um do outro, se te apetece beijar-me, ou se o teu pé tenta recuar à medida que te puxo para mim – tenho medo disso, dessa resposta -. Já vivi um passado frustrante, ao qual eu não me quero referir muito, nem sequer lamentar-me por tê-lo vivido. Daí ter medo, ter medo que me deixes, e me largues a mão a qualquer momento. Parece-me óbvio, para uma miúda de 17 anos como eu. Um bocado de mim é teu, como se mais nada para mim existisse, ou como se tu fosses o único no mundo. Deixas-me fora de mim, meu tonto.

quarta-feira


(...) Feriste-me por dentro, foste o meu bem e o meu mal ao mesmo tempo. E sempre que te tentava explicar o mesmo, tu esquecias-te de me dar uma palavra, ficavas-te pelo silêncio, ou até mesmo por provas de amor distorcidas de ciladas. Mas nesse tempo eu era a louca. Eu deixava-me encantar por ti. Todos os dias. Mas eu sabia que tu eras um louco também, com outras feições. Falavas-me ao ouvido “casa-te comigo”, e sugavas-me o peito por completo, a minha reacção era sustida por ti, por essas lindas frases que ao mesmo tempo me arrebatavam o coração. Segundos depois fingias não me conhecer. Eram todas essas coisas que me revoltavam por dentro, que me faziam fechar-me entre quatro paredes e de não sair mais. Mas hoje tenho saudades. Talvez não nossas, mas do sorriso que eu tinha quando estavas presente – quando me compreendias-. Eu sorria-te de mansinho para que soubesses e sentisses que eu estaria ali, lado a lado contigo. Mesmo das vezes em que te tornavas diferente comigo, e acabavas por me magoar em actos e verbalmente. Eu amei-te, amei-te do mais ínfimo pormenor de mim. Deixei-te rastos para a vida inteira, quero que saibas isso. Eu não esqueci o tempo, tento esquecer a vontade. Tento que nada me atrapalhe agora, que também me encontro feliz. Embora um bocado de mim, tenha ido contigo, esse que eu nunca mais voltarei a saber dele. Perdi-o. Levaste-o contigo, levando também o “Adeus” antes de partires, antes de me ajudares a superar todos os nossos dilemas ao teu lado.
Não te fazia assim. Eras meigo e carinhoso comigo, tudo isto ao principio. Mas sempre me avisaram que de inicio tudo é um “mar de rosas”, as complicações viriam depois. Mas há que saber supera-las, e por mais que me doa dizer isto, nós não conseguimos, falhámos e deixámos que um amor tão forte como o que tínhamos acabasse. Eu enchi-me de coragem e deixei-te. Não tolerei mais frustrações tuas, fartei-me de ti. Não por não te amar, mas sim pela pessoa que te revelaste.
Alimentei esperanças dias depois da minha partida, mas de nada me valeu, tu não mudas-te e também nunca fizeste por isso. Juro-te que nunca mais sonhei connosco. (…)

terça-feira

José Nunes


Para ti um beijo não chega, um sorriso não basta e uma palavra não demonstra nada. Para ti só te dando o mundo, só te fazendo ver que onde vivemos é um espaço demasiado pequeno para o que sentimos – para o amor que trazemos connosco todos os dias -. (re)lembro-me sempre do teu primeiro sorriso com uma lágrima no olho, não me perguntes porquê; dás-me outra alegria de viver. Um dia levo-te comigo para longe daqui, aceitas?

Quero-te longe de mim

"- Deixas-me sem pés nem cabeça em algumas situações, acabo por optar pelo silêncio"
"- Escutas-me?"
"- Claro, tenho todo o tempo do mundo"
"- Não me chega as palavras que existem no dicionário para te descrever, és diferente de tudo, és tão raro."
"- Exageras tanto. Fico sempre sem jeito parva."
"- Gosto de te ver assim, ficas mais bonito."
"- Pára com isso! És doida, não sei o que te dizer, travas-me as palavras."
"- Eu sei o que te quero dizer: Amo-te tanto, mais ainda quando me retribuis o amor que sentes"
"- Desculpa a minha hipocrisia às vezes."
"- Já passou. Deita-te comigo, aqui."


Foi assim, que se passaram 2, 3 e 4 meses, onde eu com todas as tuas conversas me deixava ir, me convencia sempre que me amavas só a mim. Caí e caí bem alto. Se eu pudesse...





Nunca te vou faltar.

Hoje senti-me com a mínima coragem de te escrever, de tentar ser útil nem que seja apenas por breves momentos, e fiz um esforço por ti, e consegui lembrar-me e retratar-te um bocado do meu passado – esse que eu queria tanto deixa-lo lá atrás, mas por ti, eu puxo-o agora comigo -. Se calhar já te devia ter escrito à uns dias atrás, mas tinha receio que não lesses, ainda não sabia a melhor maneira de o fazer para que tu me percebesses.



Primeiro quero que saibas que existo, não apenas por existir, e carrego comigo sentimentos dos quais muitas vezes não consigo comandar, e valorizo-os ao máximo, o que tenho por ti é um deles, admiro a cumplicidade que criei em ti. Aqui vão algumas das minhas palavras, algumas daquelas que tu nunca tiveste a oportunidade de ouvir, ou ler. Digo-te antes de tudo, que te adoro, que te adoro por tudo.


Sei o que pensas, sinto muitas vezes o que sentes também – mesmo que não esteja ai dentro – eu sinto-o. A tua dor muitas das vezes acaba por te perfurar o peito, e se querer espalhar cá para fora, e tu com essa tua grandiosa força não deixas. Mas tudo engana, e o teu olhar é o que engana mais; nem sempre diz tudo. Muitas das vezes fica sempre algo por dizer. A vida é madrasta, e nós nunca podemos fiar-nos muito nela. Às vezes penso para mim mesma, que gostava ainda de ter 7 anos, aquela idade em que para nós o mundo é fácil, não há contratempos que nos parem as tardes de sol a comer pão com tolicreme, ou as tardes de Verão com os amigos, os grandes lanches e as conversas parvas sobre “meninos”. Ali ninguém nos metia mal, o amor não existia, ou se existisse era apenas uma coisa banal…


Adorava quando a minha mãe me contava histórias para adormecer, daquelas em que no final ela me enchia de beijos na cama, e me dava sempre a ultima palavra “- gosto muito de ti”. Sabia-me bem, aquele aconchego no Inverno, quando ela me tapava os pés com o edredão e me levava chocolate quente à cama. Esse também era o tempo de creche, de pré-primária, de educação física apenas com cambalhotas; era tudo um pretérito-mais-do-que-perfeito. Confesso-te que quando chegava a casa depois da minha mãe me ter ido buscar à escola, trazia sempre uma pequena ansiedade comigo, pela 18:30h, para a minha ginástica, para subir em “cima” do meu par, e entrar noutro mundo. Aquilo era a minha vida, desde os meus 3 anos.


Com o tempo vamos perdendo tudo, vamos ganhando formas de adolescentes, vamos seguindo pegadas dos “morangos com açúcar” nem que seja numa simples pulseira. Vamos deixando de correr atrás de uma bola de futebol com os amigos, ou de uma pirâmide de ginástica com as amigas, para procurarmos trabalho, e pedirmos o essencial; o amor – aquele que tanto estraga corações -.


O teu vejo-o muito pequenino, está partido em bocados, mas não deixa de suportar sentimentos, não deixa de “bater”, nem de comandar também a tua cabeça. É a lei da vida. e toda essa dor que trazes contigo ai dentro, está a arrastar-te cada vez mais para o fundo; e mais uma vez peço-te que fales comigo, sempre que a tua alma se encher de dúvidas, sempre que a tua mão tremer de medos, ou sempre que a tua cara se quiser encher de lágrimas. Não estás sozinho – mesmo que digas que sim – eu quero estar presente, bem presente até. Fico feliz se receber todos os dias nem que seja um terço do teu sorriso, ou apenas um abraço, para sentir que estás bem.

 
Por favor não fiques ai parado. Faz qualquer coisa. Grita se for preciso. Está nas tuas mãos, sempre esteve. Faz qualquer coisa. Atira pedras á janela, manda tocar o relógio da igreja fora de horas, mas mexe-te. E lembra-te: eu estou aqui, para ficar. Gosto muito, mesmo muito de ti rui.

segunda-feira

estás sempre comigo


Sento-me e penso em ti. Deixo que o meu ar de menina te invada a alma, e procure o tal amor que sentes por mim, tento traze-lo comigo e guarda-lo todas as noites num lugar diferente. Faço toda esta viagem psicologicamente, mas de uma maneira real, como se te estivesse mesmo a perfurar a alma e a dar-te mil beijos ao mesmo tempo. Desculpa as vezes que fui burra. Neste curto espaço de tempo, sei que já o fui vezes sem conta; mas nem sempre ouço o que o meu coração diz. Dava tudo para te ter todas as noites do meu lado, para me sentar na mesa da sala onde me aqueço em noites de inverno com o meu chocolate quente e conversar contigo, dar-te a mão e ver-te sorrir, esse teu sorriso encantador - que me leva a desesperar por ti quando não estas -. Dava tudo por tudo para te passar a mão na cara e ver-te dormir. Fica comigo, ficas?

Marcas-me tanto.


Os teus lábios sabem a mel.

domingo


Deixa-me percorrer o teu coração de trás para a frente, e de frente para trás; deixa-me sabe-lo de cor, e nunca mais de lá conseguir sair. Quero fazer parte dele a todo o instante. Não recuses, prometo fazer-lhe bem, o mal vem por circunstâncias da vida. Mas deixa-me ao menos conhece-lo, e conhecer-te. Deixa-me ser alguém dentro dele. Ajuda-me a ser feliz, mas sempre dentro de ti, dentro de tudo o que tenha haver contigo.

sexta-feira

“Tenho em ti todos os sonhos do mundo”. Repito esta frase para ti, mais de uma vez por dia, sinto-me bem quando o faço, e sinto que tu também ficas (re)confortado quando a ouves. Algo que nos deu sempre bastante prazer em fazer, foi olharmo-nos olhos nos olhos, e sentirmos que estaremos sempre ali um para o outro, prometemos que seria sempre assim. Eu sinto que o fazes, mas na maior parte das vezes secas todas as palavras que tens para mim, e envolveste num mundo onde sei que não pertences, num mundo onde o futuro é imprevisível, e só importa viveres a vida naquele momento, o que vier a seguir é insignificante. Sempre me disseram que nos devemos aceitar mutuamente, tal e qual como somos. Garanto-te que te aceito, mas torna-se difícil viver(mos) assim. Mas nunca me disseram que para amar é quase preciso pedir por favor a outros, que nada têm a ver. Nunca me disseram que na junção de dois corpos poderá haver arrependimento depois. Que ao fazer parte da vida de alguém esse alguém não fará para da nossa. Isto é o que se passa connosco. E sim, atormenta-me. Faz-me até deixar de te querer ver, ter duvidas, e voltar às memorias do passado. Pensar em momentos que não quero; deixar o barco sempre por andar – sempre que não estás – e não conseguir agarrar todas as minhas lágrimas. Acredita que o meu passado não me trás grandes saudades, por isso lembra-te que me voltei a prender a alguém, neste caso a ti.

quarta-feira

Às vezes ainda cá estás; passado.


Desaparece. Leva tudo, deixa-me apenas o coração. Não me rondes mais a porta.

domingo

A noite de ontem levou-nos ao mais pequeno pormenor do céu, das estrelas, e de tudo o que nos rodeava. Foi mais uma noite diferente das outras, mais uma das nossas e daquelas que tanto queremos para um final de semana. Para que no final possamos dizer “contigo tudo é perfeito”. Fogosamente deixe-te entrar dentro de mim um instante por outro, sem pagares qualquer tipo de portagens, sem divagar, apenas lembrando-me que és o representante do meu coração. Os teus beijos enchem-me sempre a noite, deixam-me sempre sem qualquer respiração e com vontade de ultrapassar todos os meus limites (…) curiosamente hoje acordei e logo pela manhã tive aquela súbita vontade de te beijar, de acordar com um beijo teu, e com o calor do teu corpo, e poder-te dizer “bom dia amor”. Acordei com vontade de fazer as maiores loucuras do mundo, contigo do meu lado, de te levar a sítios que nunca conheces-te e mostrar-te também o outro lado do mundo. Há dias em que só nos apetece sonhar

"adorei a noite de ontem meu amor. enches-me o coração"
"ontem mostraste-me que nada é impossivel!"
"deixa-me mostrar-te mais vezes, deixas?"
"sempre que quiseres. eu amo-te como nunca amei ninguém"
"serás sempre o meu refúgio."

sábado

provocas-me tudo

O teu coração nem o de ninguém calcula o quanto gosto de ti, o quanto quero acordar ao teu lado e encher-te de mimos. Já merecemos dias assim, meu amor.

quinta-feira

nunca me fujas.


Já sabes a minha pele de cor, o meu batom preferido e a minha roupa interior. Conheces me à dois dias e parece que já sabes o histórico de toda a minha vida; impressionante. Deste mais neste curto espaço, que já me deram quando me prometiam o mundo. Sempre fui a burra no meio de muitas conversas, fingia que não ouvia sequer e desligava-me daquele meio. Mas contigo é diferente. Parece que contigo já não tremo tanto, nem sequer planeio a melhor maneira de te dar a mão. Acontece sempre tudo muito ao natural. Deixamos fluir o que houver, e não nos deixamos enganar por ninguém.
Admiro-te com tudo o que tenho dentro de mim. Se te pedir para acreditares, consegues?




terça-feira

Não sei como mas voltei a deparar-me com lembranças do nosso tão fundo passado, que na minha memória está mais que vencido. Foi estranho, confesso-te…

Eu não tenho medo por mim, mas tenho medo por quem está comigo. Porque tu ainda me rondas a vinda, ainda tropeças na mesma pedra que eu, e ainda te esforças por me ver passar na rua. Larga-me de uma vez, sou tão feliz agora.