Quero contar-te um segredo, um segredo daqueles apetitosos e que até me deixa a mim ansiosa por to desvendar. Mas primeiro que tudo quero perguntar-te se ainda acreditas nas estrelas?! Creio que a tua resposta seja um sim redondo e bolachudo, recheado daqueles beijinhos que me dás a qualquer hora do dia. Agora sim, vou directa ao assunto que me leva hoje a escrever-te. Todas as noites tenho olhado as estrelas. Abro a minha janela, e olho em direcção delas. É fresca a brisa que me levanta os cabelos dos ombros todas estas noites, parece-me a mim que cada vez gosto mais de estar sozinha a apreciar coisas tão boas como esta. E tu, onde será que estás cada vez que eu tento trazer-te pelas estrelas para perto de mim? Será que também fazes o mesmo, pelo menos uma vez? Respostas eu não as tenho, mas esperanças tenho muitas, esperanças que me tentes também puxar à medida que o vento corre para o teu lado, enquanto gritas o meu nome em noites de lua cheia. Dizem que são noites de sorte. E eu gostava de pelo menos ouvir-te de longe uma vez, só para te tomar o gosto enquanto não te posso ter fisicamente. De todos os meus segredos suponho que este seja dos melhores... Daqueles que nem eu, nem tu dispensamos. Acredita que te vejo como uma estrela, enquanto que tu me vês a brilhar para ti. Tu és a estrela, eu tenho o brilho, completamo-nos, não achas? Sinceramente nunca fui muito de acreditar em astros e de depositar neles alguma força de vontade perante as coisas, ou algum tipo de coragem interior, sempre fui mais do tipo de pessoa que acredita somente no destino e vive cada dia sem pensar em mais nada. Sempre me encorajei sozinha, e cada um recebia de mim somente o que eu poderia dar. Mas agora sinto que mudei, mudei e não foi só por mim, tu também tens culpa. Mudei para melhor, espero. A vida passou a ser um brilho nos meus olhos, penso nela tal como penso em ti, nela tenho-te por inteiro incorporado. Fiz dela a tua casa, moldei-a à tua medida para que conseguisses moldar-te também. Parece-me perfeito demais, quando de facto não existe nada que seja perfeito. Considera-nos uma excepção meu amor. Eu mentalizei-me do mesmo, apesar de a minha mente ainda estar frágil do passado, tu e a tua maneira de ser conseguiram ajudar-me. Chego então à conclusão que a perfeição só existe dentro de nós, se houver momentos e carácter para isso, se houver sobretudo amor. E as estrelas que todas as noites me guiam do lado de fora da minha janela - aquelas que me observam e me fecham os olhos à medida que o vento passa – são as mesmas que tu um dia me pediste para tomar conta, são as nossas.
quarta-feira
Estica a tua mão pelas estrelas
Quero contar-te um segredo, um segredo daqueles apetitosos e que até me deixa a mim ansiosa por to desvendar. Mas primeiro que tudo quero perguntar-te se ainda acreditas nas estrelas?! Creio que a tua resposta seja um sim redondo e bolachudo, recheado daqueles beijinhos que me dás a qualquer hora do dia. Agora sim, vou directa ao assunto que me leva hoje a escrever-te. Todas as noites tenho olhado as estrelas. Abro a minha janela, e olho em direcção delas. É fresca a brisa que me levanta os cabelos dos ombros todas estas noites, parece-me a mim que cada vez gosto mais de estar sozinha a apreciar coisas tão boas como esta. E tu, onde será que estás cada vez que eu tento trazer-te pelas estrelas para perto de mim? Será que também fazes o mesmo, pelo menos uma vez? Respostas eu não as tenho, mas esperanças tenho muitas, esperanças que me tentes também puxar à medida que o vento corre para o teu lado, enquanto gritas o meu nome em noites de lua cheia. Dizem que são noites de sorte. E eu gostava de pelo menos ouvir-te de longe uma vez, só para te tomar o gosto enquanto não te posso ter fisicamente. De todos os meus segredos suponho que este seja dos melhores... Daqueles que nem eu, nem tu dispensamos. Acredita que te vejo como uma estrela, enquanto que tu me vês a brilhar para ti. Tu és a estrela, eu tenho o brilho, completamo-nos, não achas? Sinceramente nunca fui muito de acreditar em astros e de depositar neles alguma força de vontade perante as coisas, ou algum tipo de coragem interior, sempre fui mais do tipo de pessoa que acredita somente no destino e vive cada dia sem pensar em mais nada. Sempre me encorajei sozinha, e cada um recebia de mim somente o que eu poderia dar. Mas agora sinto que mudei, mudei e não foi só por mim, tu também tens culpa. Mudei para melhor, espero. A vida passou a ser um brilho nos meus olhos, penso nela tal como penso em ti, nela tenho-te por inteiro incorporado. Fiz dela a tua casa, moldei-a à tua medida para que conseguisses moldar-te também. Parece-me perfeito demais, quando de facto não existe nada que seja perfeito. Considera-nos uma excepção meu amor. Eu mentalizei-me do mesmo, apesar de a minha mente ainda estar frágil do passado, tu e a tua maneira de ser conseguiram ajudar-me. Chego então à conclusão que a perfeição só existe dentro de nós, se houver momentos e carácter para isso, se houver sobretudo amor. E as estrelas que todas as noites me guiam do lado de fora da minha janela - aquelas que me observam e me fecham os olhos à medida que o vento passa – são as mesmas que tu um dia me pediste para tomar conta, são as nossas.
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