Espero que a minha presença te fique sempre na memória.
O esforço que eu fiz por nós foi demasiado grande para agora me causar uma dor ainda maior, uma dor incógnita, não sei de onde vem, como vem, porque vem. Sei apenas que está aqui comigo, ao mesmo tempo que as pontas dos meus dedos assentam nas teclas do meu computador - estas que estão gastas, de tanta escrita, de tantos desabafos, e até de me secar lágrimas -. Esta dor atormenta-me. Se te pedir ajuda penso que não me vais conseguir ajudar, o problema está comigo. E só eu o conseguirei resolver. Precisava apenas da tua presença, mas de te sentir constantemente do meu lado. Sentir que estás, e que vais ficar. São pequenas coisas que já não sinto. Pequenos sentimentos que me cheiram a "mais do que perfeitos" e como sempre houvi dizer "bem me parecia que estava tudo a correr perfeito demias", pronuncio esta frase tantas vezes, mais do que aquelas que caiu por nossa causa. Não sei como ainda não profurei o chão onde caiu deitada quando os músculos das minhas pernas não conseguem aguentar o peso que vai dentro da minha cabeça. Ainda que muitas das vezes me tento levantar sozinha, mas falta-me sempre aquela mão. A tua. Não sei. Talvez. Agora vejo(-nos) como um elevador, sobe e desce, e é sempre diferente os pisos onde pára. Embora muitas das vezes repita. É como nós. Temos momentos tão diferentes, mas os maus, repetem-se sempre. É inevitavel. Quero que me ouças agora, neste tom tão baixo que vou utilizar para que me entendas: agradeco-te por nunca teres saido da minha vida, mesmo que as vezes em que a tua vontade seja essa, se repita. Eu amo-te muito, amor.
Sem comentários:
Enviar um comentário