sexta-feira

I miss you baby love


13:10 28/01/2011

“Juro-te que tenho muito em conta aquilo que fizeste para mudar as coisas e acho que tens razão numa coisa que disseste, talvez eu é que preciso de uns dias para sentir mesmo imenso a tua falta, não quer dizer que não a sinta mas assim pode ser que eu abra os olhos também. Desculpa não conseguir estar ao teu lado neste momento, desculpa-me”

Há dias como o de hoje em que vivo com medo, com uma capa onde escondo todos os meus remorsos e todos os meus pontos fracos, capa essa que nem sempre esconde tudo como quero. Já me traiu e já me deixou de rastos. E neste instante em que me deparo a escrever-te – novamente – ficam marcadas todas as paredes em que me envolves, a mim, e a nós. Tu sabes que essas paredes não vão durar para sempre, e mais tarde ou mais cedo vais ter que me enfrentar, vais ter que me olhar nos olhos e dizer-me “não te quero mais” se for realmente essa a tua vontade. Mas de que me resta dizer-te agora que ainda te amo? Se tu és o próprio a dar-me a entender que amar não chega. Apaziguei-te a dor enquanto que deixava a minha aumentar de dia para dia, pensei em ti, em vez de pensar que eu também preciso de alguém que pense em mim. Esse alguém eras tu, mas deixaste repentinamente de o ser. Desististe e foste em busca de novas adrenalinas, porque eu para ti fui mais do que uma mulher, era a tua mulher, agora deixei de o ser, passei a ser um obstáculo que tu tentas ultrapassar e não consegues, por gostares demais. Tu sabes que eu sempre te meti à vontade para todas as tuas opiniões e decisões, daí te digo que se me queres deixar de vez, avisa-me agora, dá-me apenas esse sinal e eu juro que saiu. Mas garanto-te que mais tarde não há espaço para arrependimentos.

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