Gostava que calculasses onde tenho estado com o pensamento o dia todo, onde a minha ideia tem reflectindo todas as horas, talvez para encontrar respostas para todos os porquês que nela existem; tenho estado a pensar em ti. Mas sem dúvida alguma que em todas as feridas que consegues trazer-me, em todas as facadas que me espetas cada vez que viro costas. Talvez me pergunte a mim mesma como te tornas-te assim. Já não te vejo como o príncipe da nossa história, e daí eu tenha deixado de ser a princesa. Parece-me que todos os actos que tens comigo agora me magoam mais do que os primeiros, parece-me que neste momento me apanhas-te desprevenida e usas-te e abusaste da maneira que te idealizava. Pergunto-me então onde estás com a cabeça quando o fazes.
Via-te tão suavemente, agora vejo-te como rascunhos em folhas amachucadas. E a minha mente não pára, persiste em ter-te bem presente hoje, até ao final do dia. Depois de tudo, eu queria que a deixasses descansar, mas na verdade tu sempre contribuíste para o contrário, e sempre adoraste cada vez que sabias que pensava em ti. Eu conheço-te. Embora agora já não saiba bem quem és, mas ainda te conheço vários traços. Tenho o coração sustido por ti. Está magoado e despedaçado à medida que a chuva bate na janela do meu quarto. É vergonhoso ainda pensar em ti, ainda nos ver como um casal bonito que fomos – ao principio -. Esforço-me para não voltar a limpar restos que as minhas lágrimas trazem de ti, esforço-me para não te imaginar de novo perto de mim. Prossigo agora para um pensamento distante do que me está na cabeça neste momento. Deixo-te ai, porque aqui tu já não fazes a mínima falta. Ganha vergonha, não cruzes os braços e faz-te á vida, de uma vez por todas.
força, não sofras por quem não merece $: beijinho.
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